Cuidados a ter em Obra / Pontos críticos

CUIDADOS A TER EM OBRA / PONTOS CRÍTICOS 
(muitas vezes descurados)

A certificação energética de uma obra nova ou intervencionada, deve garantir o cumprimento do regulamento do DL118/2013 de 20 de agosto, isto é, ter um conta uma série de procedimentos que visam por um lado garantir eficiência energética, por outro lado evitar fenómenos de patologias aproveitando a ocasião da intervenção para fazer logo “bem feito” e não ter de corrigir posteriormente por via do surgimento de patologias.
No caso de não existir este cumprimento regulamentar, não pode ser emitido o Certificado energético, sob pena deste ser anulado, e, de quem o tiver emitir sofrer a aplicação de contraordenações, coimas e em casos extremos, até pode resultar na inibição da actividade do Perito Qualificado.
 
Mas o primeiro interessado no cumprimento regulamentar é o dono de obra, quer seja o futuro utilizador do imóvel, quer seja o promotor de um grande empreendimento, já que vai evitar o surgimento de problemas e patologias construtivas, o que irá poupar muitos aborrecimentos, desconfortos e até patologias clínicas dos seus utilizadores. Sim, as condensações provocadas por erros construtivos, conduzem ao surgimento de fungos que quando inalados pelos moradores podem provocar doenças respiratórias.

Os erros mais comuns na construção de obras novas e intervenções em edifícios existentes, que devem ser vistas com mais atenção são as seguintes:

  1. Correcção de pontes térmicas planas como Pilares, talões de vigas, caixas de estore e principalmente caleiras em terraços;
  2. As características dos vidros, muitas vezes não são adequadas aos requisitos, e o facto de ser um assunto muito específico passa despercebido a todos os intervenientes na obra (seja dono de obra, seja director técnico de obra);
  3. São necessários sistemas de sombreamento móvel para vãos envidraçados, na generalidade dos casos;
  4. As caixilharias metálicas sem corte térmico, à partida não cumprem os requisitos e conduzem a condensações desnecessárias;
  5. Tem de haver uma estratégia de ventilação: 
  6. O isolamento térmico da rede de AQS (do depósito até aos chuveiros), tem de ter uma espessura mínima de 10 mm, ou 20 mm no caso de ter circuito de retorno;
  7. O isolamento térmico do circuito primário dos colectores solares tem de ter uma espessura mínima de 20 mm.

Estes são os principais pontos a ter em atenção, mas há muito mais, daí a importância de se ter um projecto ou um técnico especializado desta área, a olhar para a obra antes dela acontecer.

Lista de cuidados a ter
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